O país afunda-se na crise. As previsões hoje anunciada no Boletim de Primavera do Banco de Portugal são péssimas (uma jornalista disse há pouco num canal televisivo que não identifiquei [a TV estava noutra sala e só ouvi o som] que são pessimistas; a jornalista não sabe o que quer dizer pessimista, infelizmente as previsões são péssimas, mas devem ser realistas).
No entanto o nosso primeiro-ministro desdobra-se em eventos mostrando o seu sorriso e debitando o seu discurso próprios de quem governa um país esplendoroso e próspero. Alguma vez se justifica que o PM perca o seu precioso tempo a visitar uma escola onde se vão fazer obras de reabilitação, obras que foram prometidas com pompa para dezenas de escolas e que são mais que necessárias, e no dia seguinte dedique parte importante da sua agenda em comparecer na sessão de lançamento do novo mapa judicial, alvo de muitas críticas, e a inaugurar uma farmácia. Decididamente, José Sócrates não vive no mesmo país que nós.
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