domingo, 21 de março de 2010

PEC, um novo conceito de Robin dos Bosques

O PEC abre um novo conceito de Robin dos Bosques: O salteador da Floresta de Sherwood assaltava os ricos para dar aos pobres; o novo paradigma de Robin, a que poderemos dar para variar um qualquer nome de um filósofo grego, por exemplo Sócrates, assalta os ricos e os remediados, mas, apesar de justificar as suas acções como um acto de justiça por os assaltados terem mais dinheiro do que os pobres, não se julga obrigado a distribuir o resultado dos assaltos pelos pobres, pelo contrário, ainda consegue espremer os menos pobres e só poupa os miseráveis. E ainda clama que quem o acusa de assaltar alguém só pretende denegri-lo e atacar a sua benéfica acção, pois não rouba ninguém, apenas alivia as suas vítimas de algum peso a mais.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Ódio visceral

O escritor Richard Zimler - autor de "O Último Cabalista de Lisboa" - concedeu uma entrevista ao jornal Sol em que pergunta: "Sócrates pode cometer erros e ser arrogante, mas merece este ódio visceral?", depois de ter dito: "Porquê tanto ódio e tantas emoções primárias em relação a Sócrates? Será - Sócrates é acusado de ser arrogante - que para os portugueses a arrogância é um pecado maior e mais grave do que a incompetência?"
Maia adiante afirma: "Manuela Ferreira Leite é uma senhora do século XIX. Não sei em que país e em que mundo ela vive, mas não são os meus. Basta referir que para ela o casamento existe para fins reprodutivos. Parece uma solteirona do século XIX."

Pergunto agora eu: Porquê tanto ódio e tantas emoções primárias em relação a Manuela Ferreira Leite? Será - Manuela Ferreira Leite é acusada de ter uma concepção retrógrada do casamento - que para o Sr. Zimler as ideias retrógradas são mais graves do que a incompetência?

Afinal não tenho observado "ódio visceral" e "emoções primárias" contra Sócrates. O que tenho visto são críticas à sua tendência para a mentira compulsiva (até depois de apresentar o PEC com os seu aumento de impostos a vários níveis continua a afirmar que não contém aumento de impostos!) e à sua incompetência que está a levar o país para uma situação gravíssima.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Promessas...

Então, que os impostos não subiam?

sábado, 6 de março de 2010

Sócrates e Teixeira dos Santos: confirma-se a clivagem

Já começava a quase duvidar do meu faro para detectar clivagens políticas. Ter-me-ia enganado quando pensei que o PM e o Ministro das Finanças tinham visões diferentes sobre a aplicação da Lei das Finanças Regionais depois da catástrofe da Madeira? É que não consegui detectar qualquer referência ao evidente desajuste entre os dois governantes em qualquer órgão de comunicação. Mas, apesar dos meus fracos conhecimentos dos meandros da política, a minha dúvida não passou do "quase"; continuei a confiar mais em mim do que nos media. Pelos vistos fiz bem:
Hoje, tive o prazer de ver no Sol de ontem a confirmação da minha tese. A notícia, ou melhor, o comentário, vem na secção Sol... e sombra:
«Teixeira dos Santos» [na sub-secção "sombra"]
Quando Sócrates e dirigentes do PS já haviam assumido meter na gaveta a polémica lei das Finanças Regionais, devido à calamidade que atingiu a Madeira, veio reacender a discussão sobre o tema e garantir que não o retirava de cima da mesa. Um inexplicável passo em falso que acabou com Sócrates a tirar-lhe o tapete e a desautorizá-lo. O peso político do ministro das Finanças vai desaparecendo a cada dia que passa.»