quarta-feira, 15 de abril de 2009

Caso Qimonda


O caso Qimonda sempre me intrigou. Segundo uma reportagem que vi há tempos, as dificuldades começaram quando a concorrência asiática lançou no mercado memórias a preços muito inferiores aos praticados pela Qimonda e que esta não tinha possibilidade de adoptar devido aos seus custos. Por outro lado também ouvi que toda a matéria prima vinha da casa mãe alemã que deixou de laborar. A ser isto verdade, como se compreende que se afirme agora, como diz o próprio ministro Pinho, que o encerramento da empresa será evitável se aparecer um investidor com capacidade financeira e tecnológica. Parece que o problema não é apenas financeiro, é de viabilidade. Por outro lado para quê a capacidade tecnológica requerida ao salvador? Para fazer o quê? As mesmas memórias? Com que matéria prima? A que preço? Outros produtos? Quais? A que preço? Para vender a quem? Claro que ninguém sabe as respostas. Nem o próprio ministro. O que me espanta é que ninguém faça as perguntas.

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