São só dois exemplos recentes, mas se eu quando leio o jornal ou ouço televisão tivesse sempre um caderno e um lápis à mão poderia coleccionar muitos mais: São os disparates que lemos e ouvimos quase diariamente nos meios de comunicação.
Anteontem, a jornalista Clara de Sousa, que considero uma das jornalistas mais competentes das nossas televisões, estaria distraída ou mal informada: A propósito de um tremor de terra na Sicília, que atingiu particularmente a cidade de Messina, referiu a destruição na "cidade da Sicília". Ora a Sicília não é uma cidade, é uma ilha que constitui uma região autónoma da Itália, sendo Messina a cidade sua capital.
Hoje, o jornal Público publica a seguinte notícia curta (página 21): «A Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, reivindicou ontem "direitos legítimos" de soberania do seu país sobre as ilhas Maldivas, num discurso perante familiares de soldados mortos na guerra de 1982 contra o Reino Unido.» Ora como seria possível que a Argentina reivindicasse direitos sobre uma república independente constituída por um arquipélago situado a sul da Índia? Claro que a presidente da Argentina se referia às Malvinas e não às Maldivas.
Em ambos os casos, qualquer olhadela a um mapa-mundi ou uma pesquisa no Google revelaria o erro. É necessária mais atenção.
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