quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Homem rico, homem pobre

Tenho andado há dias a matutar de que modo podia pegar nas declarações de deputadas do BE das quais se depreende a vontade de acabar com os ricos, com o nobre propósito de assim conseguir, por via da redistribuição da riqueza assim libertada, ajudar os pobres a deixarem de o ser. Mas tem-me falhado descobrir os argumentos mais adequados para desmontar a lógica da ligação entre a vontade e o propósito. Eis que descubro, no blog Delito de Opinião, um curto parágrafo que me ajuda a expressar o que não conseguia. É este:

«De resto, “acabar com os ricos" sob o pretexto de que é preciso acabar com os pobres constitui uma mistificação grosseira: nunca pobre algum enriqueceu a partir do empobrecimento de um rico, como as chamadas “revoluções proletárias” do século XX amplamente demonstraram. Eis a maior vantagem do conhecimento histórico: evitar que se repitam trágicos erros do passado.»

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