quinta-feira, 26 de abril de 2012

Marcha da desobediência: respostas

Continuo a transcrever o blog "O Princípio da Incerteza":

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No meu último postal, sobre a marcha da desobediência, que eu considerava quase secreta, perguntava:

«Será uma marcha secreta? Será uma marcha fantasma? Onde estão neste momento? Estão a chegar a Lisboa? Quantos são? Milhares? Centenas? Quantos militares aderiram? Os membros da Associação 25 de Abril", que decidiram não participar na celebração oficial do 25 de Abril, participam na marcha? Levam armas? Como pretendem mudar o sistema político? Que sistema político querem em vez do actual?»

Bem, já tenho algumas respostas:
A marcha não foi secreta, mas a comunicação social não a considerou importante o suficiente para a noticiar (Com razão!).
Não foi uma marcha fantasma, mas foi uma marcha, se se tratou de marcha e não de passeio, minimalista.
No momento em que eu escrevia deviam estar a chegar a Lisboa, não a marchar, mas sim de comboio.
Os participantes na marcha, a julgar pelas imagens na plataforma e no exterior da Estação de Santa Apolónia, deveriam ser nem milhares nem centenas, nem sequer dezenas, talvez uns 3 a 6.
Militares, não os vi. Se algum dos participantes era militar, não o declarou. Não me parece que houvesse qualquer membro da Associação 25 de Abril. Tal como não quiseram participar na sessão comemorativa na AR, também não aderiram à marcha.
Não vi armas, só um megafone e um dístico pintado num pano que foi desenrolado no exterior da estação que dizia "ABUSO DE AUSTERIDADE" e tinha um desenho de um cravo.
Parece que pretendiam mudar o sistema político fazendo uma curta declaração à poucas pessoas que passavam e que pararam para os ouvir.
Não especificaram que sistema político pretendiam.

Não conhecia o sítio "bambuser" e não sei o que é nem o que pretende. Não sei quem é o autor da notícia que adoptou o nome de z3povinho. Pelas imagens do vídeo pareceu-me que a TVI foi cobrir o evento, mas não dei por ter sido transmitida qualquer notícia.
Bem fez quem os ignorou. Eu é que fiz mal em ir ao engano.
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