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quarta-feira, 11 de março de 2009
Magalhães e a ortografia II
O Ministério da Educação deu um prazo de uma semana para a firma JP Sá Couto e a Caixa Mágica corrigirem os erros de ortografia detectados no computador Magalhães. É o mínimo que tinha de ser feito, ou talvez não; pensando bem é abaixo do mínimo. Digo isto porque não ouvi qualquer explicação sobre como foi possível ter deixado passar esses erros sem que nenhum responsável pela política educativa portuguesa os tivesse detectado. Isto significa pura e simplesmente que ninguém no Ministério tinha visto os programas em causa antes da distribuição às centenas ou aos milhares pelas escolas que tutela. Mesmo que não houvesse erros de ortografia, é forçoso concluir que o conteúdo pedagógico não foi avaliado nem a sua concordância com os programas escolares e a adequação às idades a que se dirigem os programas. E digo que é forçoso chegar a esta conclusão porque se algum técnico educativo do Ministério tivesse feito essa avaliação, como devia, teria de detectar os erros, ou então seria ainda mais ignorante do que o pretenso tradutor, o tal que até tem duas licenciaturas mas fez os erros de palmatória ou pelo menos deixou-os passar.
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