quinta-feira, 11 de maio de 2017

Descrispação

Os exemplos da descrispação na vida política portuguesa, tão do agrado do nosso Presidente da República, são mais que muitos. O mais recente é o veto do grupo parlamentar do PS ao nome sugerido pelo PSD para um cargo que exige a aprovação de 2/3 dos deputados (o (CFSIRP), . O nome é o de Teresa Morais Leitão, que já foi secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade e antes trabalhou naquele organismo. O presidente do PS e chefe da respectiva bancada, Carlos César acaba de declarar que não tem satisfações a dar a Luís Montenegro, que tinha feito declarações a deplorar e estranhar o veto. Recusar-se a dizer as razões (para além do críptico "não tem perfil para o cargo") é mesmo o mais indicado para discutir nomes cuja nomeação necessita de consenso entre, pelo menos, os 2 maiores partidos.. Como se vê, está tudo descrispado. Já quando foi da recusa, por parte do Governo, em nomear Teresa Ter-Minassian e Luís Vitório para o Conselho das Finanças Públicas, se notou muito bem que as palavras duras trocadas entre Passos Coelho e António Costa nada tinham de crispado. Devido aos enormes êxitos económicos deste Governo, com o PIB a crescer, poucochinho mas a crescer, com o desemprego a diminuir, como já vinha sucedendo desde 2014 mas continua, e com o défice controlado, à custa de cortes cegos nas despesas dos Ministérios, a que agora se chamam cativações, e de perdões fiscais, que o PM não quer que se chamem perdões, mas controlado, todo o mundo está contente, excepto quando tem de pagar o gasóleo, e a oposição critica mas não fica crispada. Nem a constante subida da dívida pública crispa os contribuintes.já que um grupo de sábios, do calibre de João Galamba, tem soluções para resolver esse pequeno problema. Assim podemos continuar descrispados e despreocupados, que tudo vai bem no melhor dos mundos.

Sem comentários: