quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A educação não deve ter a nota como finalidade

O novo Ministro da Educação diz que quem o acusa de radicalismo tem razão, porque a reforma que pretende fazer na educação é radical. Diz também que é errado que se adopte a nota como a principal finalidade da educação. Como a nota é inconveniente, acaba com os exames. Deveria antes acabar com a nota. Isso sim, seria absolutamente radical. Se o ministério desse ordem para acabarem as notas, seja as de 1 a 5, as de 1 a 20, as de 0% a 100% e as de "não satisfaz", "satisfaz", "Satisfaz" (sim, há uma escala em que "satisfaz" vale um pouco menos de "Satisfaz"), "Bom" e "Excelente", enfim, acabar com todas as notas, classificações e apreciações, então teríamos a educação em estado puro, a ausência de desigualdades, e, por consequência, acabavam-se também as reprovações, as retenções e outros tipos de chumbos, como o "não aprovado". Espero que nos 4 anos da legislatura o ministro tenha tempo para esta reforma radical.

Sem comentários: