Imagem tirada da net
O gesto insultuoso do ministro Pinho (agora ex-ministro) em plena sessão da Assembleia da República tem feito correr muita tinta, o que já foi criticado por alguém, considerando o facto um fait-divers. Claro que é um fait-divers e o país tem, infelizmente, questões muito mais importantes e graves a discutir. Contudo silenciar o caso seria desculpabilizá-lo e o gesto merecia ser criticado como foi e ter as consequências que teve. Por uma vez até concordei com a rápida decisão de Sócrates. Dizem que Pinho até foi um bom ministro e teve acções meritórias, mas apenas tinha má imagem e uma grande tendência para as gafes. A ideia que eu faço de um bom ministro da economia não é a de um bombeiro que se cansa a andar de empresa em empresa para tentar resolver pontualmente os problemas (muitas vezes sem êxito, como se viu). Posso estar enganado, até porque o meu julgamento é feito a partir das suas políticas e das suas palavras tal como relatadas nos meios de comunicação, mas desde muito cedo que me pareceu completamente desajustado ao lugar e, tirando a aposta nas energias renováveis, cujos resultados só a prazo poderão compensar os custos, não dei pelas suas ideias de política económica.
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