segunda-feira, 23 de julho de 2012

"O Inferno Ortográfico"

aqui expressei a minha opinião sobre o acordo ortográfico que nos querem impor. Remexendo em antigos papéis da família, topei com este recorte (mais rasgado do que recortado) de um jornal brasileiro, a "Voz de Portugal", de 1942. Não se tratava então, como é óbvio atendendo à data do artigo, da observância ou falta dela do actual acordo, que nos tentam agora impor apesar das críticas e que eu tenho apelidado de "aborto ortográfico", mas sim da não adopção plena pelo Brasil do acordo de 1931, ainda anterior ao de 1945 pelo qual aprendi a escrever como ainda escrevo e escreverei.


Como se vê, já então a questão levantava acesos debates e suscitava opiniões contraditórias. É lamentável que tantos anos e tantas discussões encontros depois se tenha chegado a um acordo (ou aborto) que nada resolve e causa mais problemas do que os resolve. E que desde a sua origem, logo após assinatura do acordo, em 1991, dava já origem a objecções e críticas, por vezes violentas, como a que foi logo publicada no suplemento de A Capital dedicado ao acordo.


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