quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

TAP

O Governo informou hoje que irá decretar a requisição civil do pessoal da TAP indispensável para manter as condições de funcionamento pleno durante os dias para os quais os sindicatos anunciaram a greve. Logo se ouviu um coro de críticas de toda a oposição e de muitos comentadores, politólogos e outros cidadãos. Mas que esperavam? Que o Governo esperasse impávido e não actuasse deixando derreter milhões de euros da empresa e da economia nacional? O sector do turismo é fundamental para o nosso desenvolvimento. As famílias e os emigrantes não mereciam serem impedidos de viajar normalmente numa época de tanto movimento como é o período entre o Natal e o Ano Novo. A má fé dos sindicatos ficou bem patente nos 10 pontos das suas reivindicações. É evidente que se essas reivindicações fossem incluídas nas condições de privatização, não apareceriam interesados em adquirir a companhia. A imposição de só dialogarem se o Governo suspendesse a privatização mostra bem que não tinham uma verdadeira vontade de chegar a qualquer acordo. Perante esta situação, se o Governo nada fizesse, mostraria uma incapacidade de resolver os problemas que pesaria fortemente na opinião pública. Para situações tão extraordinárias, impõem-se soluções extraordinárias. Só nestes últimos dias tivemos greves no Metro de Lisboa e na Refer, com consequências graves, mas não tão graves como as que resultariam da greve da TAP. Já basta.

Sem comentários: