sábado, 21 de abril de 2018

O Melro

Não me refiro ao melro de Guerra Junqueiro, mas a outro que também era negro, vibrante, luzidio. Aliás há muitos melros na minha rua e arredores. Esvoaçam, cantam e procuram comida. É raro o dia que, saindo à rua, não vejo uns tantos e não oiço o assobio de muitos mais. Dá-me prazer vê-los e ouvi-los. Mas, fugidios como são, Nunca tive oportunidade de fotografar um para prova do que afirmo. Até ontem. Armado em modelo fotográfico, este fez o possível por se pavonear, no chão e nos ramos das árvores, até que desapareceu voando para longe. Tenho gosto em partilhar o resultado da caçada.







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