quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Cheias sem solução. E o País?

Ontem, ao ouvir a notícia de que António Costa afirmara que as cheias em Lisboa não têm solução, pensei logo que tal personagem não poderia nunca ser Primeiro Ministro de Portugal, ou arriscávamo-nos a ter um governante que chegava à conclusão de que o País não tinha solução, o que acabaria, por este facto, por ser verdade. Afinal, ao ler hoje a notícia mais desenvolvida das declarações do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tive de chegar à conclusão, apesar do título parecer confirmar a minha impressão, de que o meu juízo precipitado tinha talvez sido injusto e que Costa tivera alguma razão ao dizer que o plano de drenagem da cidade pode permitir para minorar o problema das cheias, mas que, devido ao grau de impermeabilização dos espaços da cidade, situações como as que se viveram na Segunda-feira podem apresentar"menor grau e ocorrer menos vezes”, reconhecendo assim que o plano, sem resolver na totalidade o problema das cheias, poderá contribuir para o minorar. Afinal, afirmações sensatas, mais do que o título enganador da notícia de que "não existe solução para as cheias". Só não posso concordar com a tese de que as sargetas estavam limpas. Por observação directa, posso afirmar que, pelo menso em certos casos, estavam entupidas por falta de limpeza, o que aliás já é habitual.

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