quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Dá que pensar

Tal como José António Saraiva, também não sou adepto de teorias de conspiração, mas lá que las hay, las hay, como as bruxas. Basta ler o que JAS descreve no Sol. Claro que todas ou quase todas as manobras descritas não são novidade; já eram de há muito conhecidas, mas vê-as assim alinhadas e catalogadas dá que pensar.

Sublinho a conclusão final. Bem, não é propriamente uma conclusão, é mais um resumo em guisa de recordatória:

«Fica claro, portanto, que houve um momento em que José Sócrates esteve mesmo à beira de dominar ou ter o apoio de importantes meios de três sectores nevrálgicos:
– Banca, com a CGD, o BPN, o BCP e o BES;
– Comunicação social, com a RTP, a RDP, o DN, a TSF, o JN e a tentativa de compra da TVI ;
– Poder político, através do domínio da máquina do Governo e do aparelho do partido, onde não se ouvia uma única voz dissonante.
Só hoje, quando olhamos para essa época, percebemos até que ponto estivemos à beira do abismo.
Como foi possível permitir que se concentrasse tanto poder nas mãos de um homem psicologicamente tão instável?»



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