«Prometeu-se o crescimento da economia com base no consumo privado, mas o que temos são impostos a aumentar e “pela calada”.
Durante
os primeiros meses da governação de António Costa, a ladainha do “fim
da austeridade” foi repetida à exaustão. Recentemente, porém, o Governo
limita-se a falar no cumprimento das metas do défice orçamental.
É que falhou o plano mágico para pôr a economia portuguesa a crescer, com base na expansão do consumo privado.
Como, na altura, muita gente alertou, essa política não podia resultar. E não resultou: o crescimento económico, que o PS começou por apostar que seria perto de 3% este ano, provavelmente nem chegará a 1% (em 2015 foi de 1,5%).
Com o investimento do Estado em níveis baixíssimos – curioso, para um Governo dito de esquerda –, as exportações a abrandarem e as importações a subirem, o plano falhou.
Por isso, a austeridade continua. Veja-se, por exemplo, o congelamento dos salários da função pública. E os impostos vão subir. Mas “pela calada”, como aconteceu agora com o IMI e não só.
Até o Presidente da República, que fala sobre tudo e mais alguma coisa várias vezes ao dia, ocultou a promulgação do diploma, como Raquel Abecasis referiu ontem na Renascença.»
É que falhou o plano mágico para pôr a economia portuguesa a crescer, com base na expansão do consumo privado.
Como, na altura, muita gente alertou, essa política não podia resultar. E não resultou: o crescimento económico, que o PS começou por apostar que seria perto de 3% este ano, provavelmente nem chegará a 1% (em 2015 foi de 1,5%).
Com o investimento do Estado em níveis baixíssimos – curioso, para um Governo dito de esquerda –, as exportações a abrandarem e as importações a subirem, o plano falhou.
Por isso, a austeridade continua. Veja-se, por exemplo, o congelamento dos salários da função pública. E os impostos vão subir. Mas “pela calada”, como aconteceu agora com o IMI e não só.
Até o Presidente da República, que fala sobre tudo e mais alguma coisa várias vezes ao dia, ocultou a promulgação do diploma, como Raquel Abecasis referiu ontem na Renascença.»
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