Tal como José António Saraiva, também não sou adepto de teorias de conspiração, mas lá que las hay, las hay, como as bruxas. Basta ler o que JAS descreve no Sol. Claro que todas ou quase todas as manobras descritas não são novidade; já eram de há muito conhecidas, mas vê-as assim alinhadas e catalogadas dá que pensar.
Sublinho a conclusão final. Bem, não é propriamente uma conclusão, é mais um resumo em guisa de recordatória:
«Fica claro, portanto, que houve um momento em que José Sócrates esteve mesmo à beira de dominar ou ter o apoio de importantes meios de três sectores nevrálgicos:
– Banca, com a CGD, o BPN, o BCP e o BES;
– Comunicação social, com a RTP, a RDP, o DN, a TSF, o JN e a tentativa de compra da TVI ;
– Poder político, através do domínio da máquina do Governo e do aparelho do partido, onde não se ouvia uma única voz dissonante.
Só hoje, quando olhamos para essa época, percebemos até que ponto estivemos à beira do abismo.
Como foi possível permitir que se concentrasse tanto poder nas mãos de um homem psicologicamente tão instável?»
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