O modelo francês para o socialismo, ou melhor, o modelo francês para a felicidade dos povos, falhou rotundamente, como os resultados das recentes eleições municipais francesas vieram confirmar. Foi o modelo que serviu de inspiração a Seguro, que agora não consegue encontrar uma alternativa mais consentânea com a realidade. A este propósito, Alexandre Homem Cristo escreve, n'O Insurgente, um "Obituário da esperança socialista" acutilante. Termina assim:
«Partindo do pressuposto que não é possível manter a esperança num homem
que já nem em si mesmo acredita, seria bom que alguém avisasse os
seguidores do hollandismo deste suicídio. Em particular,
António José Seguro que, seguindo as pisadas de Hollande, recentemente
prometia pôr fim à situação dos sem-abrigo – alguém se lembra quando, em
campanha, o francês se anunciou como o futuro presidente da “justiça
contra a pobreza”? A “nova primavera para os povos europeus” não chegará
de Paris. Nem chegará pelos socialistas. Simplesmente, não chegará.
Hollande aceitou-o. Está na hora de Seguro o fazer.»
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