Helena Matos, mais uma vez, põe o dedo na ferida. Sem medo de que a possam considerar homofóbica, diz umas verdades:
«O medo de se ser declarado homofóbico leva a que não se questione o acerto de tomadas de posição como esta: Banco
Mundial suspende ajuda ao Uganda por causa de lei anti-gay. Em causa,
uma ajuda de 90 milhões de euros para melhoria do sistema de saúde A
legislação do Uganda sobre a homossexualidade é criminosa e haverá
formas de penalizar os dirigentes do Uganda por causa dessa legislação.
Não tenho dúvidas que qualquer tipo de sanção se traduzirá num agravar
das condições de vida da população do Uganda mas suspender uma ajuda
destinada ao sistema de saúde não passa de um gesto para ocidental ver a
paludir nas redes sociais.»
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