Em tempos, João Ferreira do Amaral afirmava que Portugal tinha inevitavelmente de sair do euro e mais valia negociar a saída com a UE e a Eurozona o mais cedo possível, já que uma saída descontrolada do euro seria desastrosa para a economia e dolorosa para as pessoas, mas uma saída negociada só teria vantagens (cito de memória). Até me lembro que o financiamento da saída, evitando as enormes perdas que a desvalorização da moeda que viesse a ser adoptada quando da saída, poderia ser negociado com a UE e que seria mais barato que os 78 mil milhões que custa o resgate.
Agora o panorama de uma possível saída do euro, que JFA continua a defender, já não é tão cor de rosa. Dois anos infernais, bandidagem, necessidade de programas especiais para financiar importações e dívidas, enfim, uma verdadeira catástrofe. E a tal negociação?
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