Hoje, duas más notícias sobre o estado das finanças portuguesas, ambas com origem na UTAO:
O défice orçamental terá ficado nos 7,4% no 1.º trimestre, tornando mais difícil atingir a meta dos 4,5% no final do ano.
A queda na receita dos impostos indirectos acumulada até Abril foi quase o dobro do divulgado pela DGO, tendo o erro sido também detectado pela UTAO.
Estranhamente a segunda má notícia levantou muito mais celeuma e um mais sonoro coro de acusações por parte da oposição do que a primeira. Estranho porque, conforme o PM declarou e Marques Mendes explicou no seu comentário, o erro no cálculo da queda das receitas é fruto de um lapso sobre as contas de 2011, e portanto não afecta os dados de 2012. Já a primeira notícia, muito menos comentada, pode pôr em perigo o cumprimento das nossas obrigações definidas no memorando de entendimento.
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